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terça-feira, 23 de outubro de 2007

Deixe-se Encontrar

“Para onde poderia eu escapar do teu Espírito? Para onde poderia fugir da tua presença?”


Um dos propósitos de Deus para o ser humano é a adoração A transcendência é a capacidade que Deus nos deu para nos relacionarmos com Ele. Não há como o ser humano ignorar essa essência que o faz questionar por Deus. “Para onde poderia eu escapar do teu Espírito? Para onde poderia fugir da tua presença?” (Salmo 139. 7) questiona o salmista. Se há sede pela eternidade, então o Eterno existe; se há sede por amor, então o Amor Verdadeiro existe. Se existe um vazio que o ser humano busca preencher, é porque existe algo que se perdeu e que precisa ser reencontrado. Como não pode ignorar a presença de Deus, o ser humano tem duas opções: viver lutando e fugindo, ou render-se ao amor do Pai...

Muitas são as nossas tentativas de fuga: dizer-se ateu, agarrar-se às riquezas e bens materiais, eleger outras ideologias como ‘religião’ que explica o mundo, confiar em si mesmo acima de tudo... Mas, nada pode preencher totalmente. Assim, vive-se aquele incômodo de que algo ainda não faz muito sentido. Seguimos errantes pelos caminhos da vida com a sensação de que algo está faltando. E, ao mesmo tempo, carregamos o sentimento de que tudo de que precisamos está tão perto.

O Salmista descobriu que a sua fuga jamais teria fim. Não importa onde pudesse esconder-se, a presença ignorada de Deus também lá o encontraria. Ninguém pode fugir de si mesmo. Carregamos em nós a imagem e a semelhança de Deus com a qual fomos criados. Por isso, temos sede de Deus, uma saudade do eterno. Saudade que nada mais é do que uma carência da presença real do Deus vivo.

Deus está em todos os lugares. Não se trata apenas de uma presença com olhar vigilante. Não apenas como um senhor sádico à espreita esperando surpreender-nos em alguma falta. As últimas palavras de Jesus registradas por Mateus foram: “E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” (Mateus 28. 20). Eis uma certeza que todo filho de Deus pode carregar consigo! Como filhos e filhas de Deus, carentes da graça e do amor do nosso Pai Criador, nós podemos confiar e confessar junto com o Salmista: Eu dependo de Ti, Senhor. Tu me conheces perfeitamente, de um modo que vai muito além do conhecimento que tenho de mim mesmo. Tu sabes todas as minhas ações, todos os meus empreendimentos e minha maneira de lidar com tudo isso, até mesmo os meus pensamentos antes de eu os ter formulado conscientemente na cabeça e as minhas palavras antes de serem pronunciadas.

O Deus que deseja relacionar-se conosco é um Deus de amor. Podemos parar de fugir. Podemos parar de procurar. Basta a nós nos deixarmos encontrar.

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