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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Com ou Sem Sobressaltos

Neste mês de julho completam-se dez anos que a Débora e eu nos casamos. Dia vinte e dois de julho, uma tarde de domingo em Curitiba. Uma gaucha e um capixaba. Dois anos depois, em agosto de 2003, viemos para Pelotas. Em 2009 nasceu a Sophia e, em 2011, o Henrique. Esta é a nossa família. E, falando a respeito da fé, que tem influencias enormes nesta história, gostaria de falar um pouco mais sobre os 'saltos'.
A Sophia tem dois anos e meio. É uma criança alegre, simpática e carinhosa. Como toda criança, ela gosta de brincar. Uma de suas brincadeiras prediletas é pular. Talvez, a melhor palavra seja saltar. Ela gosta de subir até o braço do sofá, por exemplo, e saltar de lá. Mas, a Sophia, apesar de se arriscar bastante, é verdade, jamais saltou para o escuro. Ela só pula quando vê o seu pai a uma distância segura que lhe permita pegá-la. A Sophia salta do sofá, da cama e até da escada do apartamento. Ela confia. Porém, a Sophia jamais saltou de nenhuma altura sem que acreditasse que o seu pai estaria lá para segurá-la.
Reconheço as minhas limitações. Por isso, procuro orientar a Sophia, educá-la para que tome cuidados. Participo da brincadeira procurando, porém, não ser irresponsável. A sua confiança e inocência poderão, em algum momento, pegar-me distraído. Posso falhar.
Tentar descrever a nossa relação com Deus com ilustrações a partir das nossas experiências humanas é correr o risco de limitar Deus à nossa humanidade. De fato a religiosidade nada mais é do que a tentativa humana de criar caminhos até Deus. Por isso, a fé cristã é algo mais do que religiosidade. Ela consiste no caminho que Deus faz até nós. Se a Sophia confia e salta é porque o Pai já está lá. E, antes disso, uma experiência, um relacionamento, uma proximidade já se estabeleceu. Levaria um tempo para você, leitor, conseguir que a Sophia saltasse no seu colo.
O Novo Testamento ensina muito sobre a fé. Um texto clássico encontramos em Hebreus 11 que começa assim: " A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê". Gosto das versões que trazem a tradução fundamento. Lembro das palavras de Jesus: "quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha" (Mateus 7. 24). Um bom fundamento fornecerá resistência até mesmo aos "temporais da vida". Somente por isso, Hebreus 11 pode incluir também versos como os 36 e 37. Uma fé em si mesma ou por si mesma não passa de algo que pode ser encontrado em qualquer livro de auto-ajuda. Não motivei, porém, dizendo: "Salta que você consegue!" Mas, "Salta que o papai te pega!"

Um comentário:

Rodrigo Almeida disse...

A Paz! Sou seguidor do seu blog a muito tempo e você também seguia o meu blog, só que com o bug no blogger eu o perdi, tive que começar outro blog e queria convidar a você para ser seguidor do meu novo blog Sala de Cinema Gospel

É uma maneira cristã de ver o cinema.

Um abraço Rodrigo Almeida.

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