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domingo, 27 de novembro de 2011

Natal..., de novo!!!

Mais uma vez, tudo nos lembra de que mais um ano vai chegando ao final. Muito se canta e se fala sobre o Natal. Já tenho refletido e escrito sobre isso há alguns anos. Clique Aqui para ler algumas dessa reflexões. E, que este seja um tempo de discernimento entre a nostalgia dos bons tempos e a repugnância pelos exageros e toda a banalização! Retenha o que é bom!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Três Lições Sobre Igreja

Para compreendermos o que é a Igreja, é necessário refletir sobre três questões fundamentais. A Bíblia é a fonte primária que nos revela o surgimento da igreja bem como viviam os primeiros cristãos. Primeiramente, vejamos as palavras de Jesus: “E eu lhe digo que você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do Hades não poderão vencê-la” (Mateus 16. 18). O aspecto importante a se destacar aqui é quem edifica a igreja. Se a igreja é mais do que um templo ou um clube social, não podemos acreditar que ela seja edificada por nossos próprios esforços. A igreja é um corpo místico, fruto da obra do Espírito Santo. Ela não é fruto dos meus próprios esforços. Ela não é edificada por papas, pastores, missionários, presbíteros, monges, padres, bispos, teólogos ou pedreiros. Jesus afirmou que a Igreja é edificada por Ele.

Para a segunda questão, vejamos as palavras do Apóstolo Paulo: “Ora, vocês são o corpo de Cristo, e cada um de vocês, individualmente, é membro desse corpo” (1 Coríntios 12. 27). Paulo está escrevendo para a Igreja. É para uma comunidade cristã que ele afirma: “vocês são o corpo de Cristo”. A pergunta correta, portanto, não é o que é igreja, mas, quem é igreja? Se a igreja é comparada a um corpo, então, ninguém de nós é um corpo completo se isolado. Somos membros deste corpo que é a igreja. Por isso, a palavra correta geralmente utilizada sobre a filiação de alguém a uma comunidade de fé é membro. O mesmo Paulo diz ainda que “assim como cada um de nós tem um corpo com muitos membros e esses membros não exercem todos a mesma função, assim também em Cristo nós, que somos muitos, formamos um corpo, e cada membro está ligado a todos os outros” (Romanos 12. 4-5).

Sobre a terceira questão, Paulo declara que “Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador” (Efésios 5. 23). Se a igreja é um corpo, então, este corpo tem uma cabeça. Quem seria a cabeça dentre os diversos membros? O corpo humano é apenas uma metáfora para representar a igreja. Porém, uma metáfora bastante útil. Ela nos ajuda a entender a verdadeira natureza da Igreja de Cristo. Cristo é cabeça da Igreja. Lembremos que é na cabeça que está o cérebro. Qual é a sua função? A função do cérebro é controlar todos os movimentos do corpo humano. O cérebro é o órgão mais importante do sistema nervoso, pois é ele que controla os movimentos, recebe e interpreta os estímulos sensitivos, coordena os atos da inteligência, da memória, do raciocínio e da imaginação. Vejam porque tão facilmente encontramos pessoas que gostariam de ser cabeça. Queremos isso, no entanto, porque gostamos do poder, queremos controlar, fazer as coisas do nosso próprio jeito. Mas, por sermos pecadores, muitos de nós brigaríamos para ocupar esta função.

Felizmente o cabeça da igreja não é eleito por voto e nem nomeado por quem quer que seja. Jesus Cristo é o cabeça. É Ele que edifica a Igreja. Os que crêem são os membros. Você crê? Então você é Igreja.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Sob a Graça

O ano de 2011 está chegando ao final. Dentre os diversos motivos de gratidão a Deus neste ano eu gostaria de compartilhar com vocês da alegrida por ter publicado o meu primeiro livro.

Sob a Graça: a espiritualidade no cotidiano tem o propósito de apresentar em linguagem simples e acessível algumas reflexões sobre a fé cristã. Na primeira parte procuro destacar algumas 'balizas' fundamentais para quem deseja trilhar um caminho espiritual sólido e inteligente. Na segunda parte o leitor encontrará capítulos que tratam sobre o relacionamento com Deus. Viver a espiritualidade é cultivar uma vida de proximidade com Deus. E, finalmente na terceira parte, são apresentadas algumas reflexões sobre a espiritualidade de alguns personagens bíblicos. São exemplos que servem de inspiração e que revelam muito sobre Deus e o seu amor pelo ser humano. Numa época de proliferação de literatura nas áreas da espiritualidade e da auto-ajuda, procuramos ser objetivos e simples sem, no entanto, cair no discurso comum. Se para cultivar uma vida espiritual você precisa assumir algumas crenças, nada mais natural do que buscar coerência para esta área tão importante da vida. Afinal, falar de espiritualidade é falar das coisas da alma.

A escolha do nome para o título do livro, se dá por uma razão muito simples. Creio que é assim que todo cristão deveria compreender-se: vivendo sob a maravilhosa graça de Deus.

Agradeço a todos pela leitura e pelos comentários. É muito importante receber o retorno de vocês!
Para adquirir Clique Aqui.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Igreja

Há 500 anos Martim Lutero disse que até uma criança de 7 anos sabe o que é igreja. Será que os evangélicos brasileiros hoje ainda sabem o que é igreja? É urgente que se resgate o verdadeiro significado de igreja. Para isso, precisamos ir às fontes. Ver os relatos de onde e quando a igreja começou. É na Bíblia que se fala primeiramente a seu respeito. Por que é tão importante trabalharmos com os conceitos corretos? Por que é fundamental que nós saibamos do que estamos falando quando nos referimos à igreja? As pessoas agem de acordo com aquilo que elas sabem. O nosso comportamento, as nossas atitudes, as decisões que tomamos, sofrem a influência direta daquilo que sabemos. Isso não significa, porém, que aquilo que sabemos é o certo.
Alguém pode acreditar que é correto uma coisa que, na realidade, não é. Uma pessoa pode achar, por exemplo, que é certo ou normal utilizar agrotóxicos nas plantações. A pessoa irá, então, agir de acordo com isso. Ou, podemos saber o que é correto, porém, agir de modo contrário. Nem sempre agimos de acordo com o que sabemos ser o correto. Alguém pode ter todas as informações sobre uma determinada coisa, saber o que é errado, e mesmo assim agir contra o bom senso, contra aquilo que sabe ser o certo. Por isso vemos tanta gente que não cumpre certas leis, mesmo que estas sejam boas. Muitas pessoas sabem e conhecem os prejuízos causados pelo uso de agrotóxicos, porém, continuam utilizando assim mesmo. Por quê? Por diversos motivos: não acreditam de fato no que é mais correto (possuem as informações, mas não levam tão a sério); não acreditam que exista uma outra opção melhor (pelo menos não estão convencidas disso); ou, ainda, porque colocam outras prioridades acima disso (lucro, comodidade, funcionalidade). Neste último caso poderíamos entrar na questão dos valores. O que vale mais? O dinheiro ou a saúde? O lucro ou uma vida mais plena? O trabalho ou a lei do mínimo esforço?
Poderíamos ainda lembrar outros exemplos sobre o que sabemos ser certo e, ainda assim, agirmos de modo contrário: fumar, abusar das bebidas alcoólicas, desrespeito à legislação de trânsito, etc. O apóstolo Paulo certa vez expressou esse dilema humano assim: “tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo. Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo” (Romanos 7:18-19).
É claro que não podemos saber de tudo com certeza. Não sabemos, por exemplo, a maioria das coisas com relação ao futuro. Se eu sei que vai chover daqui a pouco, por exemplo, eu levo um guarda-chuva. Precisamos, portanto, trabalhar naquilo que é possível saber e, assim, corrigir, ou, pelo menos, reorientar a nossa vida de acordo com isso. Para Lutero a Igreja é algo muito simples: “os santos crentes e os cordeirinhos que ouvem a voz de seu pastor”.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A Graça No Cinema

Longe de mim considerar-me um crítico de cinema. Não tenho qualificação e nem a pretensão para isso. O meu desejo é apenas compartilhar rapidamente a respeito de três filmes que eu recomendo a todos que admiram a sétima arte. Reforço a recomendação por serem filmes que tratam de um tema sobre o qual venho refletindo há algumas semanas. Todos eles foram lançados recentemente, são de 2011. São filmes que mostram o conflito do ser humano diante das circunstâncias da vida. Como responder aos fatos que nos acontecem todos os dias?

O primeiro filme foi traduzido para Graça e Perdão. É baseado no livro Amish Grace que, por sua vez, baseia-se em fatos reais que aconteceram em outubro de 2006 numa pequena comunidade Amish na Pensilvânia, EUA. Um crime terrível abala uma comunidade dos Amish. A partir de então, as diferentes reações das pessoas revela uma possibilidade que para muitos é inaceitável. Seria possível passar por dor e angústia sem deixar que isso se transforme em raiva e ódio? Apesar de não tratar-se de uma grande produção, é um filme capaz de inspirar e emocionar.

O Poder da Graça (The Grace Card) é dos mesmos criadores de A Prova de Fogo. O filme mostra como podemos deixar que fatos trágicos ocorridos em nosso passado nos mantenham presos e angustiados por anos. Como libertar-se? Como e onde encontrar forças para superar diferenças e preconceitos? Muitas vezes deixamos que as circunstâncias da vida nos confundam. Acabamos sentindo culpa, medo e até raiva daqueles que sequer conhecemos. Até mesmo Deus pode ser culpado indevidamente. Assim, acabamos trilhando caminhos que podem levar à auto-destruição.

A película mais famosa é sem dúvida A Árvore da vida, do diretor e roteirista Terrence Malick que foi indicado ao Oscar de 1998, em duas categorias, pela produção Além da Linha Vermelha (também recomendável). A Árvore da Vida, que tem Brad Pitt e Sean Penn como atores mais conhecidos, ganhou este ano o prêmio de melhor Filme do Festival de Cannes. Trata-se de um filme que tem dividido opiniões. Poderíamos dizer que este é um filme difícil. Exige atenção e paciência do espectador. Numa família dos anos 50, uma morte leva a questionamentos sobre Deus e o sentido da vida. Qual é o teu caminho na vida? O caminho da natureza ou o caminho da graça? Muitos sequer imaginam a diferença que isso faz! Um olhar atento pode levar-nos à reflexões profundas e à contemplação de algo que transcende a nossa existência.

Num tempo em que as religiões tem negligenciado a graça, é bom vê-la retratada no cinema. Se você é alguém que prefere um pouco de realismo na tela, pegue a pipoca e prepare-se para ser incomodado.
Clique no título dos filmes acima para ver o trailer.

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