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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Do Pó da Terra

Verão é tempo de praia. Quando vamos à praia vemos que as crianças gostam muito de brincar na areia. E, a brincadeira predileta delas é moldar castelos e outras figuras com a areia molhada. Talvez você já tenha visto artistas talentosos capazes de moldar figuras perfeitas, verdadeiras obras de arte na areia. Trata-se de um trabalho minucioso que exige paciência e sensibilidade. Os artistas mais habilidosos são capazes de criar esculturas do corpo humano, por exemplo, que chamam a atenção de todos que passam. Existem, inclusive, concursos de escultura na areia.

Ao lermos a Bíblia, que a Igreja considera oficialmente a sua principal fonte doutrinária, já no início dela, encontramos Deus criando todas as coisas. No sexto dia Deus criou o ser humano. É interessante notarmos que Deus molda o ser humano a partir de elementos já presentes na criação: “o Senhor Deus formou o homem do pó da terra” (Gênesis 2.7). Talvez por isso, muitas vezes escutamos pessoas referindo-se a Deus como um grande artesão. Observando as esculturas de areia e, apenas o texto de Gênesis como reproduzido acima, o que vemos é um corpo humano sem vida. Talvez o artista moldando figuras humanas com a areia da praia seja o mais próximo que podemos chegar dessa versão primitiva da criação. A própria palavra homem vem do latim humanus, que deriva de homo e está relacionado à humus, “terra”, pela noção de “seres da Terra”.

Diferente da maioria dos artistas que podem levar sua obra de arte de um lugar ao outro e até oferecê-las de presente ou vendê-las, o artista da praia tem diante de si o seu trabalho por apenas alguns momentos. A fragilidade das esculturas de areia não permite o seu deslocamento. Logo o vento e as ondas da maré alta ou mesmo vândalos fazem com que aquela figura escultural volte a ser somente pó. Tudo o que se pode fazer é registrar a imagem através de uma câmera. Aqui chegamos também na grande diferença entre Deus e o ser humano. Trata-se da diferença entre Criador e criatura. Embora ambos recriem a partir dos elementos já disponíveis, somente Deus oferece o fôlego de vida, tornando o ser humano um ser vivente (Gênesis 2.7). Isso porque Deus não apenas cria do pó, mas Ele é aquele que deu origem também ao pó. Aquele que criou todas as coisas é também o doador da vida! “Então o Senhor Deus formou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego de vida, e o homem se tornou um ser vivente” (Gênesis 2:7). Inconformados com nossa fragilidade, procuramos reproduzir imagens que nos eternizem! Não esqueçamos, porém, que a nossa existência está em Deus, aquele que criou todas as coisas e que tem o sopro da vida!


Este é o primeiro artigo de uma série sobre Justificação. Procuramos esclarecer a diferença entre a doutrina da reencarnação e a Justificação em Jesus Cristo. Leia os outros textos:

Espírito x Matéria

Ressurreição x Reencarnação

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

João 3.16

Existe pelo menos um versículo na Bíblia que a grande maioria dos cristãos saberia citar de cabeça: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). Mas, o que isso realmente significa? Será que temos compreendido aquilo que repetimos tantas vezes? E, será que é suficiente para quem ainda não se considera uma pessoa cristã, ouvir simplesmente esse versículo? O que, de tão importante, está dito nesse famoso verso?

Há quem diga que João 3.16 é o resumo do Evangelho. É o anúncio da boa notícia. Isso é verdade. Existe, porém, antes disso, uma má notícia. A boa notícia é boa e, tão boa, exatamente porque antes existe uma má notícia. Aprendemos que Deus é amor. E, além de amor, Deus é justo. Porém, sendo sinceros, bem no íntimo, todos nós sabemos que não somos tão bons assim. Cometemos constantemente crimes contra a bondade e a justiça de Deus por meio de nossos pensamentos, palavras e ações. Uns mais, outros menos. Mas, isso não importa. Fato é que somos culpados. Em sua justiça Deus não pode nos aceitar como somos. O que merecemos, na verdade, é o castigo e a morte por causa de nossos crimes. A morte, a separação de Deus e de tudo o que é bom. E, não há absolutamente nada que eu possa fazer para tornar-me aceitável diante de Deus. Nenhum esforço, nenhum sacrifício, nenhuma boa obra é capaz de tornar-me alguém aceitável diante de Deus. Esta é a má notícia.

Dissemos que Deus é amor. Sim, Ele nos ama. Por isso providencia um substituto para pagar pelos meus crimes. Ninguém na Terra além de Jesus Cristo poderia fazer isso por mim. E, por uma razão muito simples. Jesus é o próprio Deus encarnado, viveu sem pecado e na cruz recebeu o castigo que eu merecia. Somente porque Jesus viveu uma vida perfeita é que Ele pode fazer isso. Um pecador não poderia morrer por outro pecador. Na cruz Jesus recebeu o castigo que cabia a mim. Assim, Jesus pagou pelos meus pecados. E, foi sepultado, porém, ressuscitou três dias depois. Assim, Ele oferece perdão e o dom da vida eterna a todos aqueles que crerem nele. Somos salvos do pecado e da condenação para uma nova vida com Deus. Esta é a boa notícia.

Esta boa notícia é libertadora. Faz cair os grilhões da religião humana que procura criar as suas próprias pontes até Deus. Destrói toda e qualquer pretensão de minha parte, pois reconheço que não consigo. Não são as minhas obras que me fazem ser aceito. Mas, a graça de Deus é que me oferece o perdão, a reconciliação, a eternidade, a salvação. Quem compreende isso vive em gratidão. E, essa gratidão se traduz em boas obras em favor do próximo. O caminho é um só. E, ele vem de lá pra cá. A iniciativa é de Deus (João 3.16).

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