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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Liberdade e Responsabilidade

Os cristãos creem num Deus criador na origem de todas as coisas. Quais são as implicações desse fundamento para as nossas vidas? Em Gênesis lemos que Deus criou tudo com ordem e de modo maravilhoso. Todas as coisas cooperando para favorecer a vida. Os seres humanos receberam responsabilidades especiais. É como se Deus nos tivesse feito co-criadores. Temos a possibilidade de desenvolver todo o potencial da boa criação de Deus. Podemos pegar o barro e fazer panelas para cozer os alimentos. Podemos utilizar a madeira para construir casas que nos abrigam contra o frio. Descobrimos a pólvora, o fogo, a lei gravitacional, o DNA e etc... Tudo já estava lá, desde o início. Não fomos nós os criadores, apenas descobrimos. Imaginamos algo novo e, a partir das coisas criadas, trazemos à existência novas realidades. E, foi assim que Deus planejou. Ele nos colocou no mundo para que pudéssemos desfrutar dele de modo zeloso e responsável.

 Existem alguns equívocos na interpretação bíblica e que precisamos corrigir. Assim como se criou o mito de que o fruto proibido era uma maça, outras questões se popularizaram como se estivessem na Bíblia sem nunca constar no Livro Sagrado. Uma delas é que o trabalho é uma consequência do pecado de Adão e Eva. Esta interpretação equivocada está relacionada geralmente a outro erro que associa o pecado original com relação sexual. Estes dois equívocos acabam gerando uma ideia errada sobre trabalho e sexualidade que se perpetua até hoje. Muitos cristãos têm dificuldades com o tema da sexualidade e encaram o trabalho como castigo ou mal necessário.

No mundo existem apenas duas categorias existentes: o Criador e o criado. Os seres humanos estão na categoria de criaturas. Logo, a nossa relação com o Criador é de adoração. Quando nos recusamos a reconhecer a soberania do Deus criador, inevitavelmente elegemos outra coisa para adorar. E, consequentemente, esta outra coisa será algo da categoria das criaturas (da criação). E, a isto a Bíblia chama de idolatria. Adorar qualquer coisa que não o Criador é adorar algo menor do que ele e, menor também do que o próprio ser humano, uma vez que o ídolo será apenas uma projeção do ímpeto religioso da pessoa. Aqui nós chegamos ao ponto crucial. Só existe um Deus criador e mantenedor de tudo. Ele é soberano, sábio e regente. Abrir mão disso é declarar independência e abraçar a pretensão de que se pode recriar a realidade de acordo com os próprios interesses.

As coisas que nós consideramos maldade, injustiça, sofrimento, dor e etc. no mundo, nada mais são do que as consequências dessa busca por autonomia. Sem Deus acabamos errando o alvo. Jogamos fora aquele que projetou todas as coisas e que conhece melhor do que nós como as coisas realmente são. Por isso, os frutos da desobediência, mais do que um castigo caprichoso de Deus, nada mais é do que a consequência do uso equivocado da liberdade que recebemos.

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