Agradeço a todas as visitas e comentários! Seja bem vindo!!! Que Deus abençoe a tua vida!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

A Lei Escrita

O próprio filósofo existencialista Jean Paul Sartre reconhecia que se um ponto finito não tiver um ponto de referência infinito, torna-se sem sentido e absurdo. Como falar de certo e errado, sobre bem e mal, sem uma referência acima de nós, seres humanos falhos e finitos? Se a vida humana não é originada em Deus, mas simples fruto do acaso, qual o problema com o aborto, com a eutanásia, com o assassinato? Se a referência for apenas o ser humano, de qual ser humano estamos falando? O rei Herodes? O conquistador Napoleão Bonaparte? Os deputados do nosso Congresso nacional? Qual é a referência para o certo e o errado? Por mais que alguém negue a existência de Deus ela sustentará algum tipo de moral, alguma compreensão de certo e errado. Se ela negar isso, experimente tomar algo que lhe pertença ou esbofeteá-la e você perceberá a reação.

Simplesmente existe a noção de certo e errado que é intrínseco ao ser humano. E, por que somos assim? Porque fomos criados à imagem e semelhança de Deus. Apesar do pecado, não perdemos totalmente este juízo universal. Por causa da nossa duvida e incapacidade de discernir a Lei Natural e conviver em harmonia, Deus se revela de outro modo especial. No Monte Sinai Deus revela a Moisés a Lei Escrita em tábuas de pedra (Êxodo 20). Na primeira tábua estão as leis pelas quais devemos nos guiar em nosso relacionamento com Deus. E, na segunda tábua da lei, são revelados os deveres para com o nosso próximo, conforme o amor. Para que não permaneçamos reféns de nosso próprio arbítrio, Deus revela a Lei Escrita para que tenhamos um referencial acima de nós e que nos diga claramente qual é a vontade de Deus.

E Deus falou todas estas palavras: "Eu sou o Senhor, o teu Deus, (...) não terás outros deuses além de mim. Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra, ou nas águas debaixo da terra. Não te prostrarás diante deles nem lhes prestarás culto, (...). Não tomarás em vão o nome do Senhor teu Deus, pois o Senhor não deixará impune quem tomar o seu nome em vão. Lembra-te do dia de sábado, para santificá-lo. Trabalharás seis dias e neles farás todos os teus trabalhos, mas o sétimo dia é o sábado dedicado ao Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum (...). Honra teu pai e tua mãe, a fim de que tenhas vida longa na terra que o Senhor teu Deus te dá. Não matarás. Não adulterarás. Não furtarás. Não darás falso testemunho contra o teu próximo. Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem seus servos ou servas, nem seu boi ou jumento, nem coisa alguma que lhe pertença” (Êxodo 20.1-17). Quem, em sã consciência, negaria que se a humanidade seguisse ao menos essas poucas leis viveríamos num mundo muito melhor?

Nenhum comentário:

Veja Também:

Related Posts with Thumbnails