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sexta-feira, 14 de junho de 2013

Navegar na Rede Sem Cair na Teia

Não sei qual tem sido a tua experiência com a internet e, especialmente as redes sociais. No meu caso, já desde o velho Orkut, um desafio tem sido encontrar uma utilidade que seja realmente construtiva. É muito fácil perder a noção do tempo enquanto navegamos pela rede. O brasileiro é quem, em média, passa mais tempo na internet, mais de oito horas diárias. Como temos investido esse tempo? Acredito que as redes sociais podem, sim, ser de grande utilidade, tanto para a nossa formação como também os nossos relacionamentos.

Ao refletir sobre o uso que fazemos da internet, de modo geral, não consigo ver outro caminho além da velha questão da disciplina. O mal não está naquilo que temos à nossa disposição. Apesar de o ser humano criar algumas coisas que são ruins em si, a regra é que a imagem e semelhança de Deus que herdamos faz com que criemos coisas boas (Genesis 1.31). Se devemos evitar certas coisas não é por causa da coisa em si, mas, por causa de nossa fraqueza. Nós é que damos uma direção errada à boa criação. E, isso acontece desde sempre, seja com a boa criação de Deus seja com a boa criação dos seres humanos. Antes de atacar a internet e as redes sociais, portanto, preciso lembrar-me de que sou pecador e que há dentro de mim um potencial para destruir, desvirtuar, corromper e buscar aquilo que alimente meus vícios e tendências autodestrutivas.

Pesquisas demonstram que infrações na web como racismo, homofobia e pornografia infantil vêm crescendo a cada ano. O mesmo acontece com crimes contra a honra da pessoa, como calúnia, difamação e injúria. De certa forma, a internet parece agir como um encorajador. Explico: pense naquela antiga estratégia de tomar ‘um gole’ antes para conseguir coragem para ir flertar com alguém. A internet funciona mais ou menos assim: pessoas que jamais teriam coragem de fazer determinados comentários frente a frente são capazes de postar ofensas e agressões sem nenhum pudor nas redes sociais. Navegar na rede funciona como estar num boteco virtual. E, isso não só pela ‘embriaguez’ que encoraja, mas também pelo tipo de conteúdo que geralmente é compartilhado. A questão é que nos enganamos, pois assim como somos vistos em nossas gafes depois de uns goles a mais, também há uma pessoa real por trás de cada perfil ou avatar na web. Portanto, não nos embriaguemos demais com a falsa sensação de anonimato e de invisibilidade no uso da internet! Como a rede mundial de computadores oferece cada vez mais um espaço onde as pessoas se relacionam, cresce também a preocupação a respeito de como ali nos relacionamos. A questão, portanto, não é demonizar, mas, conscientizar e fazer bom uso de nossa liberdade.

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