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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Carreira: escolhas e perspectivas

Muita frustração, depressão e infelicidade na vida das pessoas é consequência de opções feitas na hora de escolher uma carreira ou uma profissão. Aquilo com o que nos ocupamos durante a maior parte de nosso tempo é algo fundamental e não deveria ser tratado com desprezo e negligência. Se os vendedores de colchão gostam de dizer que gastamos pelo menos um terço de nossa vida dormindo, é verdade também que uma parcela considerável da vida é investida no trabalho. Descobrir a sua própria vocação é, portanto, algo de muita importância. Atualmente não se espera mais que uma pessoa permaneça toda a sua vida num mesmo emprego, numa mesma função, e, nem mesmo numa única carreira. Se já houve um tempo em que começar num emprego e ficar nele por anos a fio era sinônimo de competência e sucesso, este tempo ficou para trás. O mercado de trabalho hoje é muito mais dinâmico e requer atualização constante. Nesta realidade de múltiplas opções, a pressão e a ansiedade aumentam.

 Diante do chamado mercado de trabalho, existe algo fundamental que muitas vezes deixamos escapar. Trata-se da motivação. Não me refiro ainda à motivação com que você acorda e vai trabalhar todos os dias. Esta tem a sua importância e pode ser reveladora. Mas, refiro-me à motivação anterior, aquela com que você escolhe um curso, uma carreira, uma profissão. Por que fazer este curso e não outro? Por que você está nesta empresa e não em qualquer outra? Quais foram as razões que te levaram a escolher esta profissão? Se pensarmos nos jovens que tem nos exames de seleção a oportunidade de iniciar uma faculdade, talvez as respostas sejam as mais variadas. Desde a forte influência dos pais, passando pelo leque de opções disponíveis até a escolha pelo curso que promete status e mais dinheiro. Não há dúvida de que começar com a motivação errada trará consequências para toda a vida.

É fato que nem todas as pessoas podem contar com uma ampla gama de possibilidades no momento de escolher qual carreira seguir. Condicionamentos culturais, familiares, econômicos, geográficos e etc geralmente se impõem fortemente. Assim, muitos hoje podem dizer apenas: “Eu não tive outra opção!” Há, no entanto, aqueles que não se acomodam. Usam a formação que lhes foi possível no momento para alavancar o sonho que apenas foi prorrogado. Fazem o que lhes é possível no momento visando um objetivo maior à frente. Temos, portanto, questões chave no que se refere à vocação: Como fizemos ou faremos as nossas escolhas? O que faremos com aquilo que já escolhemos? Como temos encarado o trabalho que temos diante de nós todos os dias? Somos meras vítimas ou algumas coisas dependem de uma reorientação de perspectivas?

Um comentário:

Anônimo disse...

Ótima postagem!
No Brasil a coisa está mudando para melhor, porém, percebo que a maioria dos indivíduos ainda exerce uma profissão por necessidade e falta de opção.
Sofremos também por preconceito: a visão colonial de que algumas profissões são melhores que outras, o que em países europeus não existe; por lá pintores, pedreiros ou carteiros são vistos como cidadãos dignos e valorizados pela sociedade.
niño

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