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terça-feira, 29 de outubro de 2013

O Brasil Em Confusão

O mês de junho de 2013 mostrou um Brasil em ebulição. Havia toda uma expectativa sobre os rumos que o país estaria tomando. Afinal, parecia que o gigante adormecido finalmente estava acordando. Os meses foram se passando. E, se aquela foi a mobilização que mais colocou pessoas nas ruas em toda a história do Brasil, o mesmo não é verdade quanto aos objetivos alcançados. O governo se mobilizou com mais promessas, as manifestações continuaram, embora menores, e, o foco passou das reivindicações para a mais pura selvageria. O que mais temos visto ultimamente é um bando de desordeiros nas ruas, mascarados, dispostos apenas a depredar e agredir. Embora muitos saiam ainda em defesa de tais grupos de delinquentes, a verdade é que nada de concreto e positivo pode-se esperar de tais atos de vandalismo. Diante de tantas justificativas para a barbárie, lembro-me o quanto realmente o caminho de Jesus que o levou à cruz foi uma opção aparentemente derrotista.

Em meio às discussões acaloradas que se travam a respeito de tudo o que acontece no país, falar em oferecer a outra face, amar o inimigo, perdoar a quem lhe ofendeu é quase pedir para ser agredido também. Mas, uma coisa é lutar pela justiça, outra, bem diferente, é querer fazer justiça de forma inconsequente com as próprias mãos. Em junho vimos cartazes nas mãos de jovens que diziam terem saído do Facebook para lutar de verdade. Um embuste. A crise maior do Brasil não é do Brasil. Não é uma crise política. Tampouco se trata de uma crise na educação. Vivemos uma crise moral. E, ela não é do Brasil, um ente impessoal, etéreo, subjetivo, mas, é do brasileiro. O que precisamos mesmo é de arrependimento e transformação pessoal. Pessoas transformadas é que poderão construir um país, reformando as instituições precárias e viciadas. Enquanto enxergarmos nos cargos públicos apenas um trampolim para alcançar ambições pessoais, não haverá esperança de algo muito melhor pela frente.

É sempre muito fácil fazer análises dos outros. É cômodo apresentar o diagnóstico a respeito dos problemas quando a origem de tudo pode ser apontado “lá fora”. Vivemos uma verdadeira cultura da vitimização. Ninguém mais é responsável por nada. Tudo é culpa de alguém outro. De Deus ao diabo ninguém escapa. Se a culpa não é do sistema, então, deve ser do chefe. Os políticos são corruptos, os outros que não sabem votar é que os elegeram. A igreja, os Estados Unidos da América, o Ocidente cristão, o homem branco, qualquer coisa, menos eu. Sou apenas uma pobre vítima tentando sobreviver no meio de toda esta confusão. Ninguém mais acha que pode ser responsabilizado por alguma coisa!

Lembrei-me de Paulo, o apóstolo, quando escreveu algumas palavras a um jovem líder de sua época: “Esta afirmação é fiel e digna de toda aceitação: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior” (1 Timóteo 1:15).

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