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quarta-feira, 19 de abril de 2017

Fica Conosco!

Ao se aproximarem do povoado para o qual estavam indo, Jesus fez como quem ia mais adiante” (Lucas 24:28).

Depois daquela sexta-feira, um longo sábado pela frente. Ainda atordoados, esfregando um pouco mais os olhos do que o habitual, muitas pessoas precisaram de forças dobradas para sair da cama. Se é que dormiram! Repassar tudo aquilo na mente era como tentar convencer-se de que foi isso que realmente aconteceu. O mestre já não está mais conosco!

Este verso do evangelho de Lucas passa despercebido para a maioria de nós quando lemos este texto. No entanto, chama a atenção o modo como Lucas narra dizendo que “Jesus fez como quem ia mais adiante”. Jesus, na realidade, queria ser identificado. Ele esperava que fosse convidado. Ele não tinha a intenção de seguir adiante e deixar seus amados discípulos naquela cegueira. Sim, por amor Jesus fingiu que estava disposto a seguir seu caminho e deixar aqueles dois homens a seguirem o seu. Mas, não existe outro caminho para Jesus que não aquele que vem ao nosso encontro. Ele vem nos despertar, nos resgatar... é o caminho do nosso coração.

Quantas “deixas” Deus me deu na vida! Quem sabe você perceba seu jeito amoroso, gentil, respeitoso agora mesmo!? São gestos e palavras que fazem arder o coração! É como se Ele não quisesse ser “oferecido” demais! É capaz de apelar, como se dissesse: “ei, o caminho está no fim, o tempo de vocês está se esgotando, têm certeza de que estão bem e que posso ir adiante!?” Ele fez como quem ia mais adiante, mas, queria mesmo é ser convidado a entrar!

Fica conosco...” foi o convite! Quantas vezes protelamos o passo definitivo!? O quanto ainda precisamos ouvi-lo pelo caminho antes de convidá-lo a entrar definitivamente!? Ele sempre tem se aproximado e caminhado conosco. Mas, temos permitido que faça morada em nós!? Este sábado logo passará!

sábado, 15 de abril de 2017

Hora de Acordar

Ele era um profeta, poderoso em palavras e em obras diante de Deus e de todo o povo. Os chefes dos sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para ser condenado à morte, e o crucificaram” (Lucas 24.19,20).

A lembrança dos acontecimentos daquela sexta-feira é o que estava fortemente marcado no coração dos discípulos. A traição, o sofrimento, a dor, a morte. Cabisbaixos seguiam seu caminho sem nenhuma esperança de que ainda seria possível acontecer uma “virada”. Nenhuma conversa de mulheres deslumbradas, nenhum boato de túmulo vazio, nem mesmo se Jesus Cristo aparecesse na minha frente eu acreditaria. O apito final soou. Tá acabado! Vamos pra casa! A vida continua!

A melhor coisa num pesadelo é quando acordamos e constatamos que era só isso, um pesadelo. Algumas coisas que podem nos ocorrer são como pesadelos. Mas, com a diferença de que não podemos acordar. Imagine como os discípulos, os familiares e amigos de Jesus estavam ao final daquela sexta-feira! Como ansiavam despertar e constatar que tudo não passara de um sonho ruim. Ele apareceria novamente, os chamaria de amigos, traria mais um de seus profundos ensinamentos!

A morte de Jesus não foi apenas um sono qualquer. Sua ressurreição foi muito mais do que o despertar de um pesadelo. O próprio Cristo passou a explicar pacientemente como deveria ser: “‘Não devia o Cristo sofrer estas coisas, para entrar na sua glória?’ E começando por Moisés e todos os profetas, explicou-lhes o que constava a respeito dele em todas as Escrituras” (Lucas 24.26,27).

Mais do que um sonho bom, Deus planejou a vida e toda a criação como algo magnífico. O pecado transtornou as coisas e somente Jesus nos liberta deste pesadelo. Mas, para isto, Ele teve que invadir o sono da humanidade para nos despertar!

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Não é Pegadinha!

"Como vocês custam a entender e como demoram a crer em tudo o que os profetas falaram!” (Lucas 24.25)

A situação narrada em Lucas é inusitada. Chega a ser cômica. Lembra as “pegadinhas” de TV em que pessoas famosas se disfarçam para pregar uma peça. “Quando estava à mesa com eles, tomou o pão, deu graças, partiu-o e o deu a eles. Então os olhos deles foram abertos e o reconheceram” (Lucas 24.30,31). 

Aqueles dois homens faziam parte do grupo de discípulos de Jesus. Grupo que era bem maior do que os doze mais famosos. Após constatarem o sepulcro vazio e ouvirem a fala dos anjos que anunciaram a ressurreição, as mulheres voltaram e “contaram todas estas coisas aos Onze e a todos os outros” (v. 9). Estes dois que agora caminham pela estrada de Emaús, estavam entre os que consideraram aquela conversa das mulheres uma grande loucura: “Algumas das mulheres entre nós nos deram um susto hoje” (v. 22).

Agora, mesmo após as mulheres darem forte motivo para que, no mínimo, estivessem mais alertas e, quem sabe, preparados para o inusitado, seguem seu caminho marcados pela frustração e pela desesperança. “...e nós esperávamos que era ele que ia trazer a redenção a Israel” (v. 21).

Muitas vezes também nós podemos estar tão imersos pelas circunstâncias, pela rotina ordinária de uma realidade que já consagramos como normal, que sequer conseguimos deixar qualquer abertura para aquele que transcende todas as coisas. “Não devia o Cristo sofrer estas coisas, para entrar na sua glória?” (v. 26). Por que parece tão difícil a ressurreição dos mortos se cremos no Deus que chamou todas as coisas à existência?

Senhor da vida, obrigado por possibilitar que participemos da tua ressurreição. Quebra o ceticismo do meu coração. Amém.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Tudo ou Nada

Algumas das mulheres entre nós nos deram um susto hoje. Foram de manhã bem cedo ao sepulcro e não acharam o corpo dele” (Lucas 24.22,23)

O capítulo 15 da primeira carta do apóstolo Paulo aos Coríntios foi escrita cerca de quinze anos depois da morte e ressurreição de Jesus. Seu conteúdo foi redigido como um documento público, destinado à igreja: “Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e apareceu a Pedro e depois aos Doze. Depois disso apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez, a maioria dos quais ainda vive” (1 Coríntios 15.3-6).

A presença de Jesus ressuscitado, portanto, não se resumia a um sentimento, não se tratava de um devaneio, fruto da esperança que as pessoas depositavam nele. Jesus também não reapareceu tão somente como um fantasma ou um espírito esbranquiçado que não tocava mais o chão. Paulo está afirmando que, além daqueles dois caminhantes de Emaús, centenas de outras testemunhas o viram, tocaram, participaram de refeições com Jesus Cristo ressuscitado.

A igreja que surge após a ressurreição de Jesus é a prova de que Ele vive! Nenhuma fé, nenhum movimento com a força e a dimensão da igreja, surgiria e perduraria se baseado somente numa mentira, numa ilusão ou alucinação. Não faz nenhum sentido tomar parte do relato bíblico como verdade e descartar outas como mentira. Ou Jesus Cristo ressuscitou e tudo o que ele disse e ensinou é verdade. Ou, ele jamais ressuscitou e tudo o que ele disse e ensinou não faz qualquer diferença!

Após o susto, deixemos que nossos olhos e corações se abram para o Deus vivo que se revela!

Senhor, obrigado por ressuscitares dos mortos. Obrigado porque posso crer que minha vida depende disso! Amém.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

"Pergunta Você!"


Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles” (Lucas 24.15) 


Imagem relacionadaO texto bíblico que temos diante de nós relata o encontro de dois homens com Jesus Cristo ressuscitado. Quem se aproxima e puxa conversa é alguém que já venceu a morte e caminha pelos passos de um corpo glorificado. O que chama atenção é que aqueles dois homens não reconhecem Jesus. Tratam-no como mais um peregrino como tantos outros que costumavam passar por ali.

Muitas vezes tenho encontrado pessoas que expressam sua dificuldade em ouvir Deus. Relatam sobre o sentimento de que Deus está distante, parece ausente, não responde. Será que muitas vezes não estamos nós também tão envolvidos com os “últimos acontecimentos” que sequer notamos quem é que se aproxima e caminha conosco!? Quantas vezes Jesus enviou alguém ou ele mesmo se colocou ao nosso lado sem que fossemos capazes de discerni-lo!?

Para muitos a existência de milagres é simplesmente impossível. Logo, a ideia de ressurreição é completamente absurda. Encontrar-se, de repente, com alguém, em carne e osso, caminhando e querendo papo é algo normal. Mas, acreditar que este alguém é o mesmo que apenas há dois dias havia sido sepultado está fora de qualquer possibilidade. A ressurreição de pessoas era algo tão incomum nos tempos de Jesus quanto é hoje. Isso, porém, não muda o fato de que Jesus, sim, ressuscitou. Será que aqueles homens não notaram nada no sotaque, no tom de voz, no jeito, algum cacoete? Desconfio até que sim. Mas, quem é que arriscaria “pagar o mico” de perguntar? Afinal de contas, Jesus estava morto. Todo mundo sabe! Ninguém pode voltar dos mortos!

Senhor, quebra a minha incredulidade. Ajuda-me a reconhecer-te pelos caminhos da vida! Amém.

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Normal


Imagem relacionadaVocê já leu aquela passagem bíblica em que dois homens caminham por uma estrada, sob o impacto dos últimos acontecimentos até que um 'estranho' se ajunta a eles, de forma curiosa?

"Você é o único visitante em Jerusalém que não sabe das coisas que ali aconteceram nestes dias?" (Lucas 24.18)

Um dia depois de dar uma entrevista num famoso programa de notícias da TV brasileira, o candidato à presidência do Brasil, Eduardo Campos, morre num trágico desastre de avião. Naqueles dias do ano de 2014 não havia quem no Brasil permanecesse alheio às notícias. Independentemente de preferências políticas e partidárias, especialmente aqueles que viam em Campos uma alternativa para o país, estavam chocados, tristes, desesperançados.

Atualmente, na era da informação, quando algo extraordinário acontece, imediatamente todos ficam sabendo. As notícias correm. Os últimos acontecimentos costumam ser pauta nas rodas de conversa. O espanto do discípulo no caminho de Emaús não parece, portanto, algo estranho para nós. Afinal, estava na boca do povo! Havia toda uma expectativa em torno do Messias. E, de repente, essa esperança é tirada de uma parcela do povo que depositava em Jesus o seu futuro.

Longe de vermos aqui qualquer semelhança entre a esperança que depositamos em personagens da política e aquela que só Cristo pode suprir, o fato é que circunstâncias difíceis, notícias trágicas, coisas que nos “tiram o chão”, de repente, são capazes de nos colocar numa espécie de realidade paralela, pesadelos dos quais não conseguimos acordar, uma espécie de estado anestésico denunciado em olhares perdidos.

O fato importante, no entanto, não consiste na alienação daquele “estranho” que pergunta sobre as últimas novidades. Mas, em que deixemos de presenciar o milagre devido ao costume de nos deixar levar pelo cotidiano daquilo que já consideramos “normal”.


Senhor, perdoa-me quando eu também custo a entender. Amém.

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