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terça-feira, 15 de agosto de 2017

Ele Se Importa

...sei que o Senhor é grande, que o nosso Soberano é maior do que todos os deuses (Salmo 135. 5)

Quando Deus vem ao encontro do mundo para reconciliá-lo, Ele vem para reconciliar toda a sua criação: “Pois foi do agrado de Deus que nele habitasse toda a plenitude, e por meio dele reconciliasse consigo todas as coisas, tanto as que estão na terra quanto as que estão no céu” (Colossenses 1:19-20). Aqui Paulo me ajuda a compreender João. Com João, compreendo melhor os outros evangelhos. Os evangelhos remetem aos textos do Antigo Testamento. O quadro que vai se formando revela um Deus criador, amoroso, resgatador.

Em tempos de egoísmo e muito individualismo é libertador redescobrir que nosso Deus é um Deus soberano sobre todas as coisas. Como já o declarava o profeta: “o Santo de Israel é seu Redentor; ele é chamado o Deus de toda a terra” (Isaías 54.5). Tudo aquilo que somos e tudo aquilo que foi criado é vontade de Deus. Esta boa vontade de Deus que criou um mundo bom (Gênesis 1.31) viu a humanidade se rebelar e gerar desarmonia, injustiça, dor. A redenção de Deus, portanto, precisa ser abrangente, reconciliando a humanidade consigo, mas, também, restabelecendo a ordem: “...abrir os olhos aos cegos, ...libertar da prisão os cativos e ...livrar do calabouço os que habitam na escuridão” (Isaías 42.7).

O Apóstolo Paulo tinha a visão de um Deus criador e redentor de todas as coisas. Ele sabia que até “a natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados” (Romanos 8.19). As dimensões cósmicas da queda requerem uma intervenção cósmica de redenção. Você consegue vislumbrar como este Deus maravilhoso vai tecendo a saga da redenção por toda a sagrada escritura?

Senhor, obrigado por nos mostrar que este não é um mundo qualquer. Tu te importas com aquilo que criaste! Amém.

Todas as Coisas

Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido feito (João 1.3)

A moldura de um quadro ajuda a destacar algo. Separa parte de uma paisagem de um contexto que logo deduzimos ser mais amplo. Existe algo que não conseguimos ver. A bíblia, como sagrada escritura e revelação de Deus à humanidade também possui certa moldura. Ela não revela tudo. No entanto, eu arriscaria dizer, ela revela o essencial.

O maravilhoso plano do amor de Deus se revela a partir de um Deus criador, redentor e consumador. A redenção se fez necessário por causa da queda. Deus cria. A humanidade peca. Cristo redime. Este é o enredo essencial das escrituras. É o enredo da existência. Antigo e Novo testamentos não configuram partes separadas e irreconciliáveis da bíblia. A grande narrativa faz sentido apenas
quando vista em seu todo.

O Deus que se revela em Jesus Cristo é o Deus que criou todas as coisas desde sempre: “No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus. Ela estava com Deus no princípio. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido feito” (João 1.1-3). Reconheço o esforço e a intenção de evangelistas que pedem às pessoas que coloquem seus nomes no lugar da palavra “mundo” na passagem de João 3.16. O autor original, no entanto, não estava equivocado. O criador de todas as coisas se importa com toda a sua criação: “pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra” (Colossenses 1.16).

Será que não existe algo nisso que a igreja necessita redescobrir?

Senhor, sou imensamente grato por me criares de forma tão especial e por me amares a ponto de morrer por mim. Ajuda-me a entender o significado de teres vindo também por amor ao mundo inteiro. Amém.

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